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  • Foto do escritorFrancisco Weyl

VIII edição do FICCA chega ao fim com a divulgação dos filmes vencedores

Termina agora a VIII edição do Festival Internacional de Cinema do Caeté, um festival que roda o ano todo mas tem sua culminância dias 8, 9 e 10 de Dezembro, na cidade de Bragança do Pará.

Mas como o festival é descentralizado, ele ocorre em Belém do Pará, Porto – Portugal, e Bragança, onde nasceu, às margens do Rio Caeté, em defesa do qual o festival se coloca.

Em razão da Copa, as atividades da culminância tiveram suas datas modificadas, as mesmo assim o FICCA realizou oficinas, projeções e ainda teve fôlego para realizar o Fórum Audiovisual Amazônia Caeté, cuja carta final será divulgada ao longo desta semana pela direção do festival.

Assim como as oficinas começaram dia primeiro de Dezembro, com o festival chegando pela primeira vez no Município de Augusto Correa, as atividades do festival ainda vão continuar a acontecer, mas no Cine Líbero Luxardo, que vai exibir os filmes premiados até o dia 14.

Este ano o FICCA homenageou três artistas e ativistas do cinema Amazônida, professora Luzia Miranda, Afonso Gallindo e Joyce Cursino, que receberão uma estatueta do Festival, o Karuana das Ymagens.

O troféu foi confeccionado pelo artesão Vinícius, que é filho de outro artesão, Japon, ambos construtores e restauradores de santos da Região.

Este ano o FICCA premiou nove categorias em treze premiações, sendo que cada troféu também homenageia ativistas de direitos humanos.

O VIII FICCA realizou 5 rodas de conversas que antecederam ao festival, aberto oficialmente pela conferência da professora Luzia Miranda que falou sobre Cinema e Poder feminino na AmazÔnia.


Segue a lista de filmes vencedores do Festival Internacional de Cinema do Caeté – VIII edição


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Categoria MIS EM SCENE– Prêmio Arthur Leandro

(Concedido a expressões como videoteatro, vídeo dança, teatro-dança, performances e instalações audiovisuais, de livre tempo e temáticas)

Pra tirar você da chuva (Mayara Alvim/Sala de Giz/Grupo NUN, Juiz de Fora/MG – 13min30seg)

Isolados em um pequeno barco no alto de um mar de Morros, três pessoas são chamadas por uma força misteriosa que se comunica através da água, a dançar com suas memórias.


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Categoria EXPERIMENTAL – Prêmio Paulinho Fonteles

(Concedido a videoclips e/ou videopoemas de livre tempo e livre temática)

KIKAZARU (Matheus Cabral de Oliveira – Vila Velha, ES / 2min50seg)

A rotina matinal de uma mãe na perspectiva de uma pessoa não ouvinte. O curta-metragem “Kikazaru” tem como objetivo trazer a crítica sobre a acessibilidade, além de propor uma discussão sobre a inclusão do deficiente auditivo no audiovisual.


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Categoria ANIMAÇÃO- Prêmio Gabriel Pimenta

(Concedido a filmes de livre tempo e temática)

ANANTARA (Douglas Alves Ferreira, São Paulo/SP - 12min30seg)

Em um futuro não tão distante, uma garota vive sozinha em um centro de reciclagem de metais. Um dia, surge uma outra menina e a vida já não é mais tão fria e solitária. Um grande evento ocorre, e o mundo nunca mais voltará a ser o mesmo…


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Categoria LONGA METRAGEM DOCUMENTÁRIO- Prêmio Paulo Paulino Guajajara

(Concedido a filmes + 60 Min de temáticas livres)

Doidos de Pedra – o paraíso ameaçado (Luiz Eduardo Ozório – Rio de Janeiro, RJ – 1h50min)

Um paraíso esquecido. Uma gente doida por arte. Um santuário ameaçado. Pedra de Guaratiba é uma colônia de pescadores que a partir dos anos 60 passou a ser habitada também por inúmeros artistas plásticos, poetas, escritores e músicos de todos os gêneros. Um paraíso da natureza e da cultura, que controversamente enfrenta há quatro décadas um grave crime ambiental em seu manguezal e sua baía


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Categoria LONGA METRAGEM FICÇÃO - Prêmio Irmã Dorothy

(Concedido a filmes + 60 Min, de temáticas livres)

Achados não Procurados (Fabi Penna, Florianópolis, SC / 93min)

Um cidadão exemplar deixa como legado, além de seus vastos predicados, algo totalmente inesperado: fotos e documentos comprometedores de sua vida amorosa clandestina e conchavos políticos.


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Categoria MÉDIA METRAGEM DOCUMENTÁRIO - Prêmio Dema

(Concedido a filmes +20 - 60, de temáticas livres)

O ouro branco da Transamazônica (Diego Pontes, : Altamira, Brasil Novo, Medicilância, Uruará/Pa, 23min25seg)

Uma visão da atividade cacaueira como moeda de transformação na vida de

diversas mulheres dentro da famosa "Rota do Cacau", na região do Baixo Xingu, no

Pará. O documentário tem a finalidade de retratar a participação das mulheres

nessa cadeia produtiva, bem como suas demandas, desejos e desafios enfrentados.


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Categoria MÉDIA METRAGEM FICÇÃO - Prêmio Marga Rothe

(Concedido a filmes + 20 - 60 Min, de temáticas livres)

Colares, talvez (Sandro Villanova, Brasília/DF – 25min40seg)

Um visitante misterioso começa a perambular pela ilha de Colares depois que um objeto luminoso é visto caindo do céu. Após ser atacado por uma força invisível, o visitante é acolhido por um grupo de pescadores que lhe contarão histórias sobre a região.


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Categoria CURTA METRAGEM DOCUMENTÁRIO – Prêmio Jaime Teixeira

(Concedido a filmes – 20 Min, de temáticas livres)

Clara Esperança (Diego Alexandre, Rio de Janeiro/RJ – 20min)

A história da costureira Maria Gonçalves, conhecida como Dona Mariquita, que lutou durante décadas pela preservação da memória de sua irmã, a cantora Clara Nunes, através da fundação da creche e do memorial que levam o seu nome.


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Categoria CURTA METRAGEM FICÇÃO- Prêmio Paulo Fonteles

(Concedido a filmes - 20 Min, de temáticas livres)

Ninguém Nunca Vai Te Amar Como Eu Te Amo (Fernanda Magalhães, Gustavo Guives, São Paulo/SP – 20min)

Beto vive um relacionamento secreto com uma manequim de plástico. O relacionamento se deteriora quando, em seus monólogos, ele nos revela que a manequim recebeu uma proposta de trabalho em Nova York.


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Grande Prêmio do JURI

(Concedido pela Comissão de Juri Oficial em razão da qualidade estética,

técnica, artística e política da obra, independentemente de tempo, temática e

categoria a concurso.)

Centelha (Renato Valone – AC/RJ – 27min)

Delírio da fome de um homem que incorpora, no decorrer de um ritual ancestral, os demônios de um país doente. Casa e homem tornam-se testemunhos vivos da história: santuário de rezas perdidas ou quartel general, as transformações atingem tudo ao redor e provocam a fúria do céu.


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Prêmio Isa Cunha de direitos Humanos

(Concedido à narrativas de juventude, mulheres, comunidades indígenas,

tradicionais, quilombolas, extrativistas, LGBTQI+)

Maria e Zé Claudio (Evandro Medeiros - Marabá, PA – 71min)

Documentário sobre a história de vida e luta e o legado dos ambientalistas Maria do Espírito Santo Silva e José Claudio Ribeiro, mortos por pistoleiros a mando de fazendeiros, em maio de 2011, devido suas denúncias contra desmatamento e retirada ilegal madeira do Assentamento Agroextrativista PraialtaPiranheira em que moravam, no município de Nova Ipixuna, no sudeste do Pará, Amazônia. Após 10 anos do assassinato, familiares de Maria e Zé Claudio e testemunhas do caso, seguiram sofrendo ameaças contra suas vidas e intimidações para que deixassem o assentamento onde vivem. Mesmo assim, os familiares de Maria e Zé Claudio permaneceram na terra, transformaram a residência do casal numa espécie de museu-fundação que leva seus nomes, organizaram sistema de produção agroecológico e seguiram mobilizando a luta por justiça, contra a violência no campo e em defesa da floresta viva, desde onde habita a gigantesca castanheira que os ambientalistas batizaram com nome de Majestade, um símbolo da presença viva de Maria e Zé Claudio

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Melhor Filme educativo - Prêmio Egídio Sales Filho

(Concedido a filmes pedagógicos e/ou científicos de livre tempo e temática)

Estou Aqui (Luís Costa, Porto/Portugal – 20 min)

Alunos de nacionalidade estrangeira, no Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, Portugal, falam da sua experiência de mudança de país

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Prêmio Juri Popular - Prêmio Padre Bruno

(Concedido através de votação pelas redes sociais do VIII FICCA, independentemente de tempo ou temática)

Achados não Procurados (Fabi Penna, Florianópolis, SC / 93min)

Um cidadão exemplar deixa como legado, além de seus vastos predicados, algo totalmente inesperado: fotos e documentos comprometedores de sua vida amorosa clandestina e conchavos políticos.


© FICCA




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