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  • Foto do escritorFrancisco Weyl

Linha do tempo

Idealizado pelo poeta bragantino Francisco Weyl, o FICCA nasceu às margens do Rio Caeté na cidade de Bragança, onde teve realizadas três edições, entre 2014 e 2016. Para realizar a quarta edição, porém, em 2018, atravessou o oceano, chegando à Portugal, na Europa, e em Cabo Verde, na África. Em 2020, a quinta edição, também realizada a partir da cidade do Porto, com homenagens a quatro ativistas de direitos humanos com atuação no Pará.


Os troféus confeccionados pelo artista visual e cartunista Paulo Emmanuel, foram assim denominados: Grande Prêmio Padre Bruno Sechi de Longa Metragem; Grande Prêmio Cláudio Cardoso de Média Metragem; Grande Prêmio Egídio Sales Filho de Curta Metragem; e Grande Prêmio Arthur Leandro de Documentário.


Em 2020, o FICCA também organizou o Simpósio Internacional de Literatura e Audiovisual AmazoniÁfrica, em parceria com o Grupo de pesquisa Representações da Amazônia na Literatura, no Audiovisual e na Canção (UNIFESSPA – Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará), tendo o evento reunido, entre outros, a escritora Lu Ain Zaila; a artista Misá e o poeta Mário Loft (Cabo Verde), e o professor e realizador Celso Prudente, presidente da Mostra Internacional de Cinema Negro de São Paulo.


Este ano, o festival completa oito anos de existência e pretende colocar toda essa cena na roda. A sexta edição, de volta a Bragança-PA, traz um programa de diálogo, oficinas e filmes que refletem a trajetória de um festival que se consolida com o apoio e a colaboração de uma rede solidária no campo da arte e da cultura.



Iniciativa sem fins comerciais do Cineclube Amazonas Douro, fundado em Belém do Pará, no dia 3 de abril de 2003, o FICCA é um espaço democrático de debate sobre sociedade e cultura, e de enfrentamento do paradigma dominante da indústria cultural e das políticas públicas que não chegam nas comunidades periféricas.


Tendo como premissa a atuação independente, o festival dialoga com projetos autorais, poéticos, e musicais, contra-hegemônicos, numa experiência de consciência política e artística. O festival inverte a lógica do mercado, substituí a relação hierárquica pela construção colaborativa do conhecimento, e se materializa de forma coletiva, via redes solidárias - de compartilhamento de conhecimentos/práticas que envolvem e reconhecem as comunidades locais.

Em 2021, a programação é composta de uma Mostra com os filmes que venceram o festival em edições anteriores, consolidando, no seu oitavo ano de atividade, a cultura cineclubista e cinematográfica, mantendo-se dentro de uma perspectiva democrática e de um olhar crítico sobre o cinema.

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