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Realizadores Homenageados

Atualizado: 24 de mar. de 2021


ROSILENE CORDEIRO


Rosilene Cordeiro, mulher indígena, afro, amazônica, umbandista. Atuante conectada e 'entre' as urbs, águas, campos, ilhas e matas da mãe floresta, tenho olhos e coração focados nas infâncias e velhices de minha região. Mestrado em Comunicação, Linguagens e Cultura pela Universidade da Amazônia/ UNAMA (2018) e especialização em Artes Cênicas, estudos Contemporâneos do corpo pelo Instituto de Ciências da Arte/ UFPA (2012). Graduação em Pedagogia/UFPA (2003).

Atriz pela Escola de Teatro e Dança/ UFPA (2010). Desenvolvendo ações de re-vivências e re-existências per-formativas In Casa: morando, residindo, produzindo, trocando, aprendendo, recombinando, distribuindo-se, reexistindo/resistindo na própria casa no âmbito do Projeto #minhacasaresidencia em Travessa dos Berredos Nº 503, Distrito de Icoaraci, área periférica da cidade de Belém/PA, reconfigurado, desde 2020, #coletivominhacasaresidencia em associação a artistas/ativistas paraenses de diferentes linguagens artísticas em processos formativos.


CHICO CARNEIRO


Chico Carneiro, 69. Paraense, de Castanhal. Filho de exibidor cinematográfico, fotógrafo e cineasta autodidata. Iniciou profissionalmente no fazer cinema integrando a equipe de “Iracema-Uma Transa Amazônica” (Bodanzky-Senna/1974). Para poder fazer cinema na amazônia, migrou para São Paulo onde trabalhou, nos filmes Pixote (Babenco, 1979) e ABC a greve (Leon Hirzsman, 1979), filme do qual também tornei-me co-produtor.

Posteriormente migrou para Moçambique, a partir de onde em 2001 regressou cinematograficamente às origens e aqui na Amazônia paraense já produziu e dirigiu 14 documentários, dos quais o mais recente, JABURU, participou da mostra competitiva do 6º festival AmazoniaDoc, em setembro de 2020.

Defendo um cinema de baixo custo, investindo no potencial rico e diferente dessa gente e natureza, que formam um contexto biossocial único no Brasil e no mundo. Uma cinematografia de resistência que deve se pautar em ações afirmativas que promovam a desconstrução do racismo, do machismo, do patriarcalismo, que promovam a equidade e igualdade das mulheres, dos indígenas, dos negros, dos ribeirinhos, e de todos os excluídos socialmente e oprimidos ao longo dos tempos.



SÉRIO FERNANDES


José Eugénio Sério Fernandes, Porto. Director de Publicidade da Agence Havas e de outras agências no Porto.

Em 1974 funda e dirige no Porto a Bei Film, na qual produz e realiza uma centena de filmes, curtas, médias e longas-metragens.

Nos anos 80 frequentou o Curso Superior de Teatro da Cooperativa Árvore, Porto. Colaborou com o Tear em 1983 e 198. Foi docente da ESAP entre 1991 e 2015, leccionando a unidade curricular de Realização do Curso Superior de Cinema.

Com os seus alunos deste curso rodou dezenas de filmes no Porto, do Minho ao Algarve, e ainda na Europa em cidades como Paris, Barcelona e Bruxelas; em África, rodou os filmes “Morrer Sim Mas Devagar” em Alcácer Quibir/Marrocos, “Lava Crioula” na Ilha do Fogo/Cabo Verde e “Ecticoga” em Orango-Bijagós/Guiné Bissau.

Com antigos alunos rodou ainda no Brasil, Sertão e Amazónia, Macau e Açores. A realização destes filmes tem como base o Quadro Artístico Cinematográfico, unidade matricial absoluta da denominada esteticamente Escola do Porto.

Entre outros trabalhos fílmicos, produziu e frequentou masterclasses em todas as áreas do cinema. Destaque para os de realização com Hana Drouze da VGIK/Moscovo, argumento com John Furia Jr. da UCLA/Los-Angeles, Antoine Bonfanti, eng. de som da Nouvelle Vague/França, José de Matos-Cruz, arqueologia do cinema português e Tino Navarro, produção de filmes.

Em 1997, com os seus alunos, representou Portugal nos primeiros encontros das Escolas de Cinema da Europa em Paris. Os filmes dos seus alunos, “Vale do Fogo e Soajo”, respectivamente no Festival Internacional de Cinema da Figueira da Foz e ainda no Odisseia das Imagens/Porto Capital Europeia da Cultura, foram premiados.


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