NOTA DE PESAR: José Ribamar Gomes de Oliveira: a memória viva de Bragança
- Francisco Weyl

- 8 de ago.
- 2 min de leitura
Com profundo pesar e consternação, comunicamos o falecimento do Professor José Ribamar Gomes de Oliveira, acontecimento que mergulha Bragança, o Pará e toda a Amazônia em luto e silêncio reverente.
Intelectual vigoroso, educador apaixonado, escritor sensível, historiador dedicado e incansável defensor das expressões culturais amazônicas, o Professor Ribamar foi, por décadas, uma bússola ética, estética e afetiva para as gerações que o cercaram.
Fundador da Academia de Letras de Bragança (ALB), da Academia de Letras e Artes de Bragança (ALAB) e do Instituto Histórico e Geográfico de Bragança, ele consolidou espaços de pensamento, arte e cidadania, unindo poetas, professores, estudantes, pesquisadores, artistas e lideranças populares em torno da memória, da identidade e da criação.
Foi o idealizador da Escola de Poetas, iniciativa que floresceu entre a juventude bragantina, revelando novos talentos e promovendo a publicação de livros de jovens autores — ação que tornou a ALB uma referência de política pública cultural no campo do livro e da leitura. Seu compromisso com a formação literária se entrelaçava com o amor profundo por sua terra, sua gente e sua história.
O Professor Ribamar foi ainda homenageado do projeto audiovisual “A Alma das Ruas”, documentário sob a direção de Francisco Weyl, com apoio do FICCA e ALB.
Professor Ribamar viverá para sempre na alma das ruas, no corpo da história e na voz da poesia.
Assista ao projeto “A Alma das Ruas” – documentário sobre sua obra, realizado por Francisco Weyl
Sua voz também ecoaria como conferencista de abertura do X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté, cujo tema é “Imagens da Floresta, Cinema da Memória, Culturas em Conflito”. A conferência ocorreria dia 8 de Dezembro no Salão Beneditino. A sua ausência será sentida, mas a sua presença permanecerá entre nós, por tudo que plantou.
Neste momento de dor, prestamos solidariedade à família, aos amigos e a toda a comunidade acadêmica e cultural que se despede de um mestre.
José Ribamar não morre. Ele se torna chão, verso, rua, escola, altar, biblioteca e saudade.Que sua luz siga iluminando as veredas da Amazônia.
Francisco Weyl
Coordenação Geral – FICCA
Conselho de Ética da Academia de Letras do Brasil - SEeccional Bragança do Pará
08.08.2025





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