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FICCA LEVA CINEMA ATIVISTA, OFICINAS SENSORIAIS E ROTEIROS POÉTICOS À ZONA BRAGANTINA

  • Foto do escritor: Francisco Weyl
    Francisco Weyl
  • 6 de ago.
  • 4 min de leitura

Atualizado: 14 de out.

De 18 a 24 de agosto, o Festival Internacional de Cinema do Caeté (FICCA) transforma escolas, praças e comunidades da Zona Bragantina em palcos vivos de formação, criação e exibição cinematográfica. As oficinas ocorrem em quatro espaços distintos, nos municípios de Augusto Corrêa e Quatipuru, com artistas, educadores e cineastas promovendo o encontro entre ancestralidade, tecnologia e resistência audiovisual.

Por Redação FICCA Notícias

De Augusto Corrêa a Quatipuru: Cinema como Corpo, Palavra e Território

O circuito inicia em Augusto Corrêa, no dia 18 de agosto, com o projeto “Cine Inclusivo de Formação Est-Ética”, realizado na Escola Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro, no bairro Patal. A oficina Cinema-Manifesto, conduzida por uma equipe que inclui Francisco Weyl, Roberta Martires, Rosilene Cordeiro, Cuité, Jass Saldanha e Marcelo Rodrigues, explora o corpo como roteiro, a poesia como denúncia e a câmera como ferramenta de inclusão. Na sequência, o projeto ocupa também a EMEF André Alves, em Nova Olinda, nos dias 20 e 21, com a oficina “Cinema da Amazônia – Quem conta nossa história?”, que provoca os estudantes a roteirizar e filmar a partir de memórias afetivas, experiências cotidianas e ancestralidade.

Já em Quatipuru, o cinema vira imagem oral e som ativista. No dia 23, no espaço ARQUIA (Sacatandeua), o projeto “Ancestralidade, Som e Cinema Ativista” oferece as oficinas “Cinema-Manifesto – O Ancestral Experimental” e “Som do Território”, propondo a criação de trilhas sonoras afro-indígenas e a captação de imagens de resistência. No mesmo fim de semana, entre os dias 22 e 24, o Monóculo da Vovó será ocupado pelo projeto “Da imagem oral ao cinema real”, com oficinas de crochê criativo, roteiros corporais e sessões cineclubistas que celebram a oralidade, a memória das avós e os saberes populares.

Uma Equipe para Transformar: Oficineiros e Comunidade em Movimento

A frente das atividades está uma equipe múltipla e comprometida com o cinema como ferramenta de transformação social. Além de Francisco Weyl, estão no time: Roberta Martires, artista e educadora popular; Cuité, ativista visual e diretor de fotografia; Marcelo Rodrigues, produtor cultural e cineclubista; Rosilene Cordeiro e Raimunda Weyl, fotógrafas e documentaristas com atuação em territórios amazônicos; e Jass Saldanha, produtora e realizadora do cinema de base comunitária.

As oficinas integram atividades sensoriais como caminhadas sonoras, roteiros corporais, escuta vendada e performances ancestrais, além de debates públicos, sessões de cineclubismo crítico e criações audiovisuais feitas com celulares, crochês e memórias. É o cinema reinventado a partir da floresta, da maré, da vida comum.

Cinema é Resistência, e Também Festa

As noites dos dias 18 a 24 serão marcadas por sessões cineclubistas comunitárias, com exibições dos vídeos produzidos pelos participantes e debates abertos nas praças públicas. Em cada município, a população poderá ver, ouvir e refletir sobre as imagens que surgem dos próprios territórios. Em um tempo de apagamentos e monoculturas, o FICCA planta cinema como semente de autonomia, escuta e futuro.

Um Festival que Não Para

Com ações previstas ainda em Ananindeua, Primavera, Tracuateua e Bragança, o FICCA segue ampliando sua travessia. O projeto integra também atividades em escolas, aldeias indígenas e comunidades tradicionais, com parcerias institucionais que fortalecem a relação entre direitos culturais, memória coletiva e democratização do audiovisual.

O FICCA é mais que um festival. É um movimento.

SERVIÇO

ZONA BRAGANTINA – AUGUSTO CORRÊA E QUATIPURU

18 a 24 de agosto de 2025

Oficinas, Sessões Cineclubistas, Roteiros Poéticos, Trilhas Sonoras Afro-Indígenas e muito mais!

Saiba mais no perfil oficial do @ficcafestival e nas redes dos coletivos parceiros.


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Audiodescrição do cartaz do X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté (2025):


O cartaz é colorido, com fundo dividido em faixas e blocos nas cores vermelho, laranja, verde, azul e branco. Ele anuncia o “X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté”, que ocorrerá em 2025.

No topo direito, em fundo vermelho, está o título em letras grandes e amarelas:“X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté – Caeté”.

Abaixo, à esquerda, há um retângulo laranja com o texto em verde e branco:“Oficinas de Cinema em Augusto Corrêa”.

Logo abaixo, sobre um fundo branco, há uma ilustração colorida de uma mulher estilizada segurando uma claquete e um rolo de filme. Ela usa fones de ouvido e óculos, com cabelos longos e coloridos em tons de rosa, azul e roxo.

À direita, em letras azuis e douradas, está o texto com a programação de agosto:

  • 18 e 19 – Escola Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro – PatalCine Inclusivo de Formação Est-Ética

  • 20 e 21 – Escola André Alves – Nova OlindaCinema da Amazônia – Quem Conta Nossa História?

Mais abaixo, há um endereço de site em branco sobre fundo azul escuro:https://www.ficca.net.br

No canto inferior esquerdo, há uma ilustração de um homem com uma câmera de cinema no ombro, feita em estilo pop art, com tons fortes de vermelho, amarelo e azul.

No canto superior esquerdo, outra ilustração mostra uma figura humana de pele escura, caminhando descalça, com uma câmera antiga no lugar da cabeça e fitas coloridas saindo do corpo. O fundo é amarelo-alaranjado.

Na parte inferior do cartaz, aparecem os logotipos de patrocinadores e apoiadores culturais, incluindo:Governo do Pará, Ministério da Cultura, Governo Federal, ISACI, Fundação Cultural do Pará, Arte Suino Caeté, entre outros.

O texto final indica:“Realização: arte suino caeté”com o logotipo da instituição ao lado.


REALIZAÇÃO: X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté / Arte Usina Caeté

PATROCÍNIO: Governo Federal/Ministério da Cultura; Governo do Pará/Secretaria de Cultura/Fundação Cultural do Pará, através da PNAB e Lei Semear; do Instituto Sustentabilidade da Amazônia com Ciência e Inovação; e Casa Poranga e de Seu Rompe Mato

APOIO CULTURAL:  Multifário; Associação Remanescentes de Quilombolas do Torre/Tracuateua; Grupo de Pesquisas PERAU-PPGARTES-UFPA; Academia de Letras do Brasil; ALB-Bragança; Henrique Brito Avocacia.

APOIO INTERNACIONAL: Livraria Independente Gato Vadio (Porto); BEI Film; Escola Superior de Teatro e Cinema - Instituto Politécnico de Lisboa; Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde; Fundação Servir Cinema Cinema - Cabo Verde

PARCERIA: BRAGANÇA: CVC; Pousada de Ajuruteua; Pousada Casa Madrid; Pousada Aruans Casarão; Mexericos na Maré; Paróquia de São João Batista;  AUGUSTO CORREA: Escola Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro - Patal; EMEF André Alves – Nova Olinda, Augusto Corrêa. PRIMAVERA: Vereador Waldeir Reis; Espaço Cultural Casa da Vó Zinha; Carimbó do Nilo; Associação dos Produtores de Guarumandeua; Associação das Famílias Reunidas do Jabaroca; Grupo de Carimbó Raio se Sol; QUATIPURU: Monóculo da Vovó; Associação Quilombola de Sacatandeua; ANANINDEUA: Centro Cultural Rosa Luxemburgo; BELÉM: Cordel do Urubu; Vagalume Boi Bumbá da Marambaia; Cine Curau; Casa do Poeta Caeté.

 


 
 
 

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