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FICCA atravessa setembro com cinema insurgente em Quatipuru e Primavera

  • Foto do escritor: Francisco Weyl
    Francisco Weyl
  • há 3 minutos
  • 3 min de leitura

 

Belém, 8 de setembro de 2025 — O FICCA — Festival Internacional de Cinema do Caeté — segue sua travessia pela Amazônia com o cinema pulsando nos corpos, nas vozes e na memória coletiva. Mais do que um festival, é um movimento internacional e comunitário, uma escola sem paredes, uma ponte entre territórios, culturas e gerações.

 

Entre os dias 17 e 21 de setembro, o festival chega a Sacatandeua, em Quatipuru, e à cidade de Primavera, oferecendo oficinas que transformam espaços comunitários em laboratórios de criação audiovisual e sessões cineclubistas que projetam histórias de resistência e potência.

 

17 de setembro – Sacatandeua: ancestralidade e cinema ativista

No quilombo de Sacatandeua, a oficina Ancestralidade e Cinema Ativista vai chamar os participantes a se conectar com suas memórias e raízes. Palavras-gatilho — raiz, tambor, terra, sangue — abrirão o círculo, dando corpo à reflexão sobre como o cinema pode ser gesto político e espiritual. À noite, a sessão cineclubista transformará a tela em fogueira coletiva, projetando os filmes produzidos na oficina e provocando o debate: quem conta nossas histórias hoje?

 

18 a 21 de setembro – Primavera: cinema comunitário e cartografias afetivas

Em Primavera, a programação se desdobra em quatro dias:

 

18/09 – Cinema Urgente e Comunitário na Marujada, experimentando o fazer junto e o contar junto, transformando o cotidiano em imagem;

 

19/09 – Ação Direta e Narrativas Instantâneas na Associação dos Agricultores de Siquiriba, onde palavras se tornam manifesto, gestos se tornam câmera;

 

20 e 21/09 – Cartografias Afetivas na Associação Flor do Campo, mapeando territórios e memórias através de desenhos, relatos e imagens, enquanto as sessões cineclubistas debatem o cinema como ferramenta de educação popular e transformação social.

 

O FICCA e seu diferencial

Criado por Francisco Weyl, poeta, jornalista e cineasta conhecido como “carpinteiro da poesia”, o FICCA constrói uma estética única: cinema feito a partir da escuta, da memória e da improvisação, com recursos simples que se transformam em potência estética. Mais do que exibir filmes, o festival forma cineastas coletivos, gera produções que são ao mesmo tempo arte e documento de resistência, e cria uma rede internacional de trocas entre Amazônia, Portugal, Cabo Verde e América Latina.

 

O festival se diferencia por levar a prática audiovisual às mãos de quem raramente tem acesso a políticas culturais, principalmente jovens de comunidades periféricas e tradicionais. Cada oficina é oportunidade para criar, experimentar e se expressar, mostrando que o cinema pode nascer da realidade local e falar para o mundo.

 

Juventude, território e futuro

Em tempos de escassez de políticas culturais, o FICCA oferece à juventude amazônica um espaço de invenção e pertencimento, onde aprender a filmar é aprender a se ver, se ouvir e se reconhecer. Cada imagem produzida, cada filme exibido, é prova de que cinema é memória viva, ação política e experiência coletiva.

 

Serviço

 

Sacatandeua – 17 de setembro Oficina Ancestralidade e Cinema Ativista + sessão cineclubista Local: Associação Quilombola de Sacatandeua

 

Primavera – 18 a 21 de setembro Oficinas de Cinema Urgente e Comunitário, Ação Direta e Narrativas Instantâneas e Cartografias Afetivas + sessões cineclubistas Locais: Marujada de Primavera, Associação dos Agricultores de Siquiriba e Associação Flor do Campo

 

Todas as atividades são gratuitas e abertas à comunidade.


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REALIZAÇÃO: X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté / Arte Usina Caeté


PATROCÍNIO: Governo Federal/Ministério da Cultura; Governo do Pará/Secretaria de Cultura/Fundação Cultural do Pará, através da PNAB e Lei Semear; do Instituto Sustentabilidade da Amazônia com Ciência e Inovação; e Casa Poranga e de Seu Rompe Mato


APOIO CULTURAL: Multifário; Associação Remanescentes de Quilombolas do Torre/Tracuateua; Grupo de Pesquisas PERAU-PPGARTES-UFPA; Academia de Letras do Brasil; ALB-Bragança; Henrique Brito Avocacia.


APOIO INTERNACIONAL: Livraria Independente Gato Vadio (Porto); BEI Film; Escola Superior de Teatro e Cinema - Instituto Politécnico de Lisboa; Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde; Fundação Servir Cinema Cinema - Cabo Verde


PARCERIA: BRAGANÇA: CVC; Pousada de Ajuruteua; Pousada Casa Madrid; Pousada Aruans Casarão; Mexericos na Maré; Paróquia de São João Batista; AUGUSTO CORREA: Escola Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro - Patal; EMEF André Alves – Nova Olinda, Augusto Corrêa. PRIMAVERA: Vereador Waldeir Reis; Espaço Cultural Casa da Vó Zinha; Carimbó do Nilo; Associação dos Produtores de Guarumandeua; Associação das Famílias Reunidas do Jabaroca; Grupo de Carimbó Raio se Sol; QUATIPURU: Monóculo da Vovó; Associação Quilombola de Sacatandeua; ANANINDEUA: Centro Cultural Rosa Luxemburgo; BELÉM: Cordel do Urubu; Vagalume Boi Bumbá da Marambaia; Cine Curau; Casa do Poeta Caeté.


 
 
 

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