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  • Foto do escritorFrancisco Weyl

FICCA abre com estreia de filme coletivo de escola pública do Patal

Atualizado: 28 de nov. de 2023





Enquanto o mercado está de olho na Amazônia, o FICCA segue seu trajeto nas comunidades, fora das luzes da mídia, mas afirmando a potência criativa das comunidades que são excluídas dos processos e direitos culturais.

Resultado de parceria entre o festival e a escola municipal de ensino fundamental Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro (Patal, Augusto Correa), o filme “Cinema de Guerrilha no Patal” protagoniza a participação dos estudantes, das professoras e professores da escola, entre estes José Carlos Barroso.

Barroso é também documentarista autoral com a sua câmera em plano sequência revelando os brasis que o país desconhece, tornando-se por isso mesmo um autêntico realizador representante do cinema de guerrilha da Amazônia Paraense.

A pegada cineclubista do FICCA chega no Patal com estreia de cinema, depois de uma vivência pedagógica artística através das oficinas que acontecerão na escola, comandadas por Marta Ferreira, Roberta Mártires, Mateus Moura e Carpinteiro de Poesia.

Depois de Augusto Correa, dia seguinte (2.12) o FICCA seguirá para a Vila Bonifácio, em Bragança, na escola Domingos de Sousa Melo, com programação de filmes e oficinas, que contarão com o apoio do poeta pescador Manoel Ramos.

A agenda do FICCA é bastante diversificada e se desenvolve em três países e dezenas de espaços.

Mas, antes de disponibilizar a programação, quero agradecer a cada um dos parceiros envolvidos, assim como aos apoiadores, neste ano sem recursos de editais, com o trabalho voluntário – voluntário – dos OFICINEIROS guerrilheiros que acreditam na arte como instrumento de consciência social coletiva.

 

Belém, 27 de Novembro de 2023

 

CARPINTEIRO DE POESIA Francisco Weyl, diretor do FICCA

 

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