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CINEMENCANTARIA: A CARUANA DAS IMAGENS GANHA ROSTO E CORPO

  • Foto do escritor: Francisco Weyl
    Francisco Weyl
  • 4 de jul.
  • 3 min de leitura

Atualizado: 14 de out.



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É com alegria e força ancestral que anunciamos o cartaz oficial da décima edição do FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté. E nele, uma figura se destaca: a Caruana, nosso símbolo, nosso guia, nossa câmera viva, ele dá vida aos encantados.

No cartaz, a Caruana aparece em toda sua potência simbólica: uma criatura híbrida, com corpo humano e cabeça em forma de câmera estilizada — uma entidade encantada que nasce do encontro entre o cinema e as espiritualidades amazônicas. Com diversas fitas coloridas penduradas, a Caruana também homenageia os bois-bumbás e seus "tripas". Aqui, é o cinema quem se move com o corpo e a alma do território.

Inspirada na metodologia “Caruana das Imagens”, criada por Francisco Weyl e pelo artista Cuité Marambaia, essa câmera encantada filma, escuta, sente, transforma. É instrumento técnico, artefato de escuta profunda, de conexão com os territórios, com as memórias e com os saberes invisibilizados. Ela é feita com materiais sustentáveis, forjada em rituais de pertencimento e respeito à floresta e aos povos que a habitam.

Neste ano, o FICCA reafirma seu compromisso com um cinema que não se limita à estética: é arte, é educação, é território, é espiritualidade, é resistência. A Caruana é o nosso símbolo porque representa tudo isso — um cinema que pensa, sente e age a partir das margens, do fundo, da lama, do invisível.

Ao apresentar este cartaz, convidamos você a enxergar o cinema como encantaria, como ferramenta de justiça ecológica, como prática de transformação social. Que a Caruana te guie pelos caminhos do Caeté e pelos muitos mundos que cabem numa imagem viva.

O X FICCA está chegando. E com ele, as forças da floresta e dos mangues também filmam.



Carpinteiro de Poesia

04.07.2025


O cartaz apresenta a Caruana, símbolo do festival, como uma criatura híbrida: corpo humano com cabeça em forma de câmera estilizada. Ela é envolta por fitas coloridas que remetem aos bois-bumbás e seus "tripas". A imagem transmite a união entre cinema e espiritualidades amazônicas, representando um cinema que pensa, sente e age a partir das margens e do invisível.


REALIZAÇÃO: X FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté / Arte Usina Caeté

PATROCÍNIO: Governo Federal/Ministério da Cultura; Governo do Pará/Secretaria de Cultura/Fundação Cultural do Pará, através da PNAB e Lei Semear; da Fundação Guamá, Parque de Ciência e Tecnologia - Guamá; Instituto Sustentabilidade da Amazônia com Ciência e Inovação; e Casa Poranga e de Seu Rompe Mato

APOIO CULTURAL: Multifário; Associação Remanescentes de Quilombolas do Torre/Tracuateua; Grupo de Pesquisas PERAU-PPGARTES-UFPA; Academia de Letras do Brasil; ALB-Bragança; Henrique Brito Avocacia.

APOIO INTERNACIONAL: Livraria Independente Gato Vadio (Porto); BEI Film; Escola Superior de Teatro e Cinema - Instituto Politécnico de Lisboa; Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde; Fundação Servir Cinema Cinema - Cabo Verde

PARCERIA: BRAGANÇA: CVC; Pousada de Ajuruteua; Pousada Casa Madrid; Pousada Aruans Casarão; Mexericos na Maré; Paróquia de São João Batista; AUGUSTO CORREA: Escola Lauro Barbosa dos Santos Cordeiro - Patal; EMEF André Alves – Nova Olinda. PRIMAVERA: Vereador Waldeir Reis; Espaço Cultural Casa da Vózinha; Associação dos Produtores de Guarumandeua; Associação dos Agricultores de Siquiriba; QUATIPURU: Monóculo da Vovó; Associação Quilombola de Sacatandeua; ANANINDEUA: Centro Cultural Rosa Luxemburgo; BELÉM: Cordel do Urubu; Vagalume Boi Bumbá da Marambaia; Cine Curau; Casa do Poeta Caeté.

 
 
 

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