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  • Foto do escritorFrancisco Weyl

Saiu a lista de filmes selecionados para o VIII Festival Internacional de Cinema do Caeté

A coordenação do FICCA acaba de divulgar a lista com os filmes selecionados à VIII edição do concurso.

Foram 34 filmes selecionados, num total de 134 inscritos, 2 estrangeiros, 132 nacionais, dos quais, 13 amazônidas, entre estes, 10 paraenses.

A curadoria do festival informa que a Comissão de Juris Oficial teve muito trabalho para escolher as obras concorrentes.

Os filmes em competição serão exibidos nos canais do FICCA e serão projetados, dia 9 de Dezembro, em Belém (Líbero Luxardo) e Bragança (UFPa e IFPa).


Os melhores filmes de cada categoria recebem um troféu em homenageia aos ativistas de direitos humanos da Amazônia, a saber:


Melhor Longa Metragem - Prêmio Paulo Paulino Guajajara (Concedido a filmes + 60 Min de temáticas livres)

Melhor Média Metragem - Prêmio Marga Rothe (Concedido a filmes + 20 - 60 Min de temáticas livres)

Melhor Curta Metragem - Prêmio Paulo Fonteles (Concedido a filmes - 20 Min de temáticas livres)

Melhor Documentário Longa - Prêmio Irmã Dorothy (Concedido a filmes + 60 Min de temáticas livres)

Melhor Documentário Média - Prêmio Dema (Concedido a filmes +20 - 60, de temáticas livres)

Melhor Documentário Curta – Prêmio Jaime Teixeira (Concedido a filmes – 20 Min, de temáticas livres)

Melhor Filme Animação - Prêmio Gabriel Pimenta (Concedido a filmes de livre tempo e temática)

Melhor Filme Experimental – Prêmio Paulinho Fonteles (Concedido a videoclips e/ou videopoemas de livre tempo e livre temática)

Melhor Mise en scène – Prêmio Arthur Leandro (Concedido a expressões como videoteatro, vídeo dança, teatro-dança, performances e instalações audiovisuais de livre tempo e temáticas)


Os filmes também concorrem a outros prêmios do festival, quais sejam:


Grande Prêmio do JURI

(Concedido pela Comissão de Juri Oficial em razão da qualidade estética,

técnica, artística e política da obra, independentemente de tempo, temática e

categoria a concurso.)


Prêmio Isa Cunha de direitos Humanos

(Concedido à narrativas de juventude, mulheres, comunidades indígenas,

tradicionais, quilombolas, extrativistas, LGBTQI+)


Melhor Filme educativo - Prêmio Egídio Sales

(Concedido a filmes pedagógicos e/ou científicos de livre tempo e temática)


Além do Prêmio Juri Popular - Prêmio Padre Bruno (Concedido através de votação pelas redes sociais do VIII FICCA, independentemente de tempo ou temática), sendo que a votação será presencial, nas salas onde os filmes serão projetados, em Belém e Bragança do Pará.


O VIII FICCA, é organizado pela ARTE USINA CAETÉ, em parceria com o Centro Cultural Cineclube Casa do Professor, Cineclube Amazonas Douro, WFK-Direitos Humanos, Multifário Arte, com patrocínio do Governo do Pará, via Lei Semear/Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Prêmio Preamar/Secretaria de Estado da Cultura. Curadoria: Francisco Weyl.






Confira os filmes selecionados para o VIII FICCA


FICCA 2022

Filmes selecionados


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Categoria MIS EM SCENE– Prêmio Arthur Leandro

(Concedido a expressões como videoteatro, vídeo dança, teatro-dança, performances e instalações audiovisuais, de livre tempo e temáticas)


Pra tirar você da chuva (Mayara Alvim/Sala de Giz/Grupo NUN, Juiz de Fora/MG – 13min30seg)

Isolados em um pequeno barco no alto de um mar de Morros, três pessoas são chamadas por uma força misteriosa que se comunica através da água, a dançar com suas memórias.


O Voo (Elis Costa, Recife/PE – 12min56seg)

Videodança criada a partir das sensações e experiências com o luto durante a pandemia da COVID-19 no Brasil.


OBEDIÊNCIA (Marina Müller Rodrigues, Novo Hamburgo/RS - 25min02seg)

Um jogo de poder e desejo. Duas figuras: uma que domina – o poder (masculina) – e a subalternizada – o objeto de poder e desejo (feminina). A figura masculina, aquele quem cria, manda e domina, sente-se ameaçado pela figura criada por ele mesmo quando a figura objetificada apresenta vontade própria. Nessa disputa, parece que a única forma de manter o poder é aniquilar a existência de quem desobedece.


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Categoria EXPERIMENTAL – Prêmio Paulinho Fonteles

(Concedido a videoclips e/ou videopoemas de livre tempo e livre temática)


KIKAZARU (Matheus Cabral de Oliveira – Vila Velha, ES / 2min50seg)

A rotina matinal de uma mãe na perspectiva de uma pessoa não ouvinte. O curta-metragem “Kikazaru” tem como objetivo trazer a crítica sobre a acessibilidade, além de propor uma discussão sobre a inclusão do deficiente auditivo no audiovisual.


LE VEM! (Cristiane Maria Belo Pereira – Ananindeua, PA / 1min3seg)

A poesia "Le vem"! Foi inspirada no clima do norte. A escrita poética faz referência ao período de fortes chuvas na cidade de Belém e região metropolitana - típico clima paraense com chuvas fortes e Sol escaldante. O vídeo faz parte do projeto Literário Rabiscos da Belo, que acontece desde 2021 nas redes sociais de Cris Belo, o qual busca ofertar entretenimento e reflexão sobre a vida por meio do deleite poético, do poder das palavras e do poder da nossa cultura.


TESTEMUNHO PANDÊMICO (Sílvia Helena Cardoso – Marabá, PA / 16min)

Diante da pandemia de COVID-19 as aulas foram suspensas em 2020, retornando posteriormente de forma remota. Contudo, todos passamos por um período de desconhecimento, medo e adaptação. As histórias foram narradas pelos discentes da disciplina de Laboratório de Desenvolvimento em Audiovisual da Licenciatura em Artes Visuais da FAV/ILLA/Unifesspa.


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Categoria ANIMAÇÃO- Prêmio Gabriel Pimenta

(Concedido a filmes de livre tempo e temática)


ANANTARA (Douglas Alves Ferreira, São Paulo/SP - 12min30seg)

Em um futuro não tão distante, uma garota vive sozinha em um centro de reciclagem de metais. Um dia, surge uma outra menina e a vida já não é mais tão fria e solitária. Um grande evento ocorre, e o mundo nunca mais voltará a ser o mesmo…


Nazaré: do Verde ao Barro (Juraci Júnior – Porto Velho, RO /8min)

Baseado na história real do artista popular Manoel Maciel, que influenciou culturalmente a comunidade de Nazaré, na Amazônia. O filme conta com participações da própria comunidade, como na trilha sonora, composta por Tullio Nunes, filho do Manoel Maciel e cantada por um grupo musical de crianças da comunidade. No elenco, Tanison Passos, neto do Sr. Maciel. As ilustrações foram feitas em aquarela manualmente, depois digitalizadas para o trabalho de rotoscopia.


Terra prometida (Gunga Guerra – Niterío, RJ - 1min50seg)

Inspiração livre e poética do filme O Pagador de Promessas, ganhador da Palma de Ouro de Cannes em 1962, do cineasta brasileiro Anselmo Duarte. Essa versão é uma crítica da violência sofrida pelas pessoas mais desprivilegiadas. É uma releitura continua com o contexto de crítica político-social e com o conceito ligado aos direitos humanos como o direito à liberdade, a segurança e a terra.


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Categoria LONGA METRAGEM DOCUMENTÁRIO- Prêmio Paulo Paulino Guajajara

(Concedido a filmes + 60 Min de temáticas livres)


Doidos de Pedra – o paraíso ameaçado (Luiz Eduardo Ozório – Rio de Janeiro, RJ – 1h50min)

Um paraíso esquecido. Uma gente doida por arte. Um santuário ameaçado. Pedra de Guaratiba é uma colônia de pescadores que a partir dos anos 60 passou a ser habitada também por inúmeros artistas plásticos, poetas, escritores e músicos de todos os gêneros. Um paraíso da natureza e da cultura, que controversamente enfrenta há quatro décadas um grave crime ambiental em seu manguezal e sua baía


Os Devotos de S. Sebastião (André dos Santos e Artur Arias Dutra – Belém, Pa - 1h3min)

Todos os anos, a comitiva de São Sebastião parte em uma grande jornada pelos misteriosos campos do Marajó, que foram a inspiração de Dalcídio Jurandir em seu premiado romance "Chove nos Campos de Cachoeira". A viagem de seis meses tem a missão de levar a fé, devoção, alegria e esperança para estes isolados lugares e seus habitantes. Os foliões de São Sebastião, como são conhecidos, têm como armas os instrumentos musicais, suas vozes e a imagem peregrina de São Sebastião. Este documentário conta a história desta tradição.


Maria e Zé Claudio (Evandro Medeiros - Marabá, PA – 71min)

Documentário sobre a história de vida e luta e o legado dos ambientalistas Maria do Espírito Santo Silva e José Claudio Ribeiro, mortos por pistoleiros a mando de fazendeiros, em maio de 2011, devido suas denúncias contra desmatamento e retirada ilegal madeira do Assentamento Agroextrativista PraialtaPiranheira em que moravam, no município de Nova Ipixuna, no sudeste do Pará, Amazônia. Após 10 anos do assassinato, familiares de Maria e Zé Claudio e testemunhas do caso, seguiram sofrendo ameaças contra suas vidas e intimidações para que deixassem o assentamento onde vivem. Mesmo assim, os familiares de Maria e Zé Claudio permaneceram na terra, transformaram a residência do casal numa espécie de museu-fundação que leva seus nomes, organizaram sistema de produção agroecológico e seguiram mobilizando a luta por justiça, contra a violência no campo e em defesa da floresta viva, desde onde habita a gigantesca castanheira que os ambientalistas batizaram com nome de Majestade, um símbolo da presença viva de Maria e Zé Claudio


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Categoria LONGA METRAGEM FICÇÃO - Prêmio Irmã Dorothy

(Concedido a filmes + 60 Min, de temáticas livres)


Achados não Procurados (Fabi Penna, Florianópolis, SC / 93min)

Um cidadão exemplar deixa como legado, além de seus vastos predicados, algo totalmente inesperado: fotos e documentos comprometedores de sua vida amorosa clandestina e conchavos políticos.


O Orvalho e o Rio (Leonardo Pinheiro, Florianópolis/SC – 88min)

Um ano após o término de seu relacionamento, Marcelo volta ao sítio onde viveu parte dessa história. É inverno, a casa se encontra em uma clareira. A grama está alta e os canteiros estão abandonados. Várias caixas espalhadas pela sala, coisas velhas pelos cantos da casa. Na cozinha o fogo queima brando no fogão à lenha. Próximo dali corre um rio, onde Marcelo se refugia da confusão de memórias que o acompanha. Resíduos de um passado que busca reencontro consigo mesmo.


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Categoria MÉDIA METRAGEM DOCUMENTÁRIO - Prêmio Dema

(Concedido a filmes +20 - 60, de temáticas livres)


O ouro branco da Transamazônica (Diego Pontes, : Altamira, Brasil Novo, Medicilância, Uruará/Pa, 23min25seg)

Uma visão da atividade cacaueira como moeda de transformação na vida de

diversas mulheres dentro da famosa "Rota do Cacau", na região do Baixo Xingu, no

Pará. O documentário tem a finalidade de retratar a participação das mulheres

nessa cadeia produtiva, bem como suas demandas, desejos e desafios enfrentados.


Eu sou capim navalha (Rodrigo Alessandro Vargas – Cuiabá, MT / 35min)

A polêmica crítica de arte Aline Figueiredo, 76 anos, abre as portas de sua mítica casa em Cuiabá, Mato Grosso, para falar livremente sobre vida, morte, paixão e futuro. Um mergulho na intimidade da animadora cultural que passou a vida construindo, fortalecendo e registrando a cena das artes visuais na região amazônica.


S11D Conflitos (Alexandra de Araújo Duarte – Marabá, PA – 44min)

Parte da trilogia Ferro.via Amazônia, o documentário S11D Conflitos trata dos conflitos entre trabalhadores rurais sem-terra acampados e a mineradora Vale S/A, em Canaã dos Carajás. A cidade é sede do maior complexo de exploração mineral do mundo, o projeto S11D, que demandou a duplicação da Ferrovia Carajás, visando a ampliação da capacidade de escoamento de minério extraído da região. Por sua vez, na busca pela ampliação da área de exploração mineral, os trabalhadores rurais sem-terra denunciam que a empresa se apossou de terras da União de maneira irregular. Áreas reivindicadas para fins de reforma agrária pelos trabalhadores rurais sem-terra. Em junho de 2015, os sem-terra aproveitaram esse fato e passaram a ocupar as terras da empresa, forçando-a a acionar a Justiça e assim, a comprovar a titularidade das terras. Desde então, a área é foco de conflitos entre trabalhadores rurais sem-terra e a mineradora Vale S/A, além disso, o município de Canaã dos Carajás vive um momento de intenso crescimento populacional, migrantes que chegam à região principalmente através da Ferrovia Carajás e que aumentam demandas por serviços, direitos sociais e infraestrutura, contrastando com o discurso de progresso veiculado nas propagandas da mineradora sobre os benefícios do projeto S11D para a região.


Maninha Xukuru-Kariri (Celso Brandão e Aldemir Barros, Maceió/AL – 23min45seg)

Maninha Xukuru-Kariri: liderança indígena de Palmeira dos Índios com atuação significativa no movimento indígena nacional nas décadas de 1980 a 2000. A memória desse protagonismo constitui ferramenta política na formação do olhar e desconstrução de preconceitos, além do uso da biografia na formação de novas lideranças indígenas.


Terra de Nazaré (Shaynna Pidori, Itapipoca/CE – 40min30seg)

O documentário conta a história de Maria Nazaré Souza, a Nazaré Flor, líder comunitária, poeta, educadora e uma das fundadoras do Movimento da Mulher Trabalhadora Rural do Nordeste (MMTR-NE). Moradora de Apiques, assentamento Maceió, no município de Itapipoca, no Ceará, Nazaré Flor transformou a vida da comunidade e das mulheres que lá moram. Seja pela sua atuação militante na luta pela terra e a favor da emancipação das mulheres, seja pela sua produção artística musical e de poesias, Nazaré viveu para deixar um legado que permanece presente na história do assentamento e do movimento feminista brasileiro e mundial.


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Categoria MÉDIA METRAGEM FICÇÃO - Prêmio Marga Rothe

(Concedido a filmes + 20 - 60 Min, de temáticas livres)


Colares, talvez (Sandro Villanova, Brasília/DF – 25min40seg)

Um visitante misterioso começa a perambular pela ilha de Colares depois que um objeto luminoso é visto caindo do céu. Após ser atacado por uma força invisível, o visitante é acolhido por um grupo de pescadores que lhe contarão histórias sobre a região.


Centelha (Renato Valone, Rio de Janeiro-Rio Branco, RJ/AC – 26min30seg)

Delírio da fome de um homem que incorpora, no decorrer de um ritual ancestral, os demônios de um país doente. Casa e homem tornam-se testemunhos vivos da história: santuário de rezas perdidas ou quartel general, as transformações atingem tudo ao redor e provocam a fúria do céu.


A velhice ilumina o vento (Juliana Segovia, Cuiabá/MT – 20min56seg)

Conta a história de Valda, mulher preta, idosa, periférica, trabalhadora doméstica da cidade de Cuiabá. Mulher forte, cuiabana do “pé rachado”, Valda subverte em seu cotidiano o paradigma da velhice estigmatizada.


Noite da Mariposa (Nicolas Toniollo, São Paulo/SP - 55min)

Lira é uma atriz em um mundo que se aproxima do fim. Enquanto artistas são perseguidos, a mariposa voa pela noite.

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Categoria CURTA METRAGEM DOCUMENTÁRIO – Prêmio Jaime Teixeira

(Concedido a filmes – 20 Min, de temáticas livres)


Clara Esperança (Diego Alexandre, Rio de Janeiro/RJ – 20min)

A história da costureira Maria Gonçalves, conhecida como Dona Mariquita, que lutou durante décadas pela preservação da memória de sua irmã, a cantora Clara Nunes, através da fundação da creche e do memorial que levam o seu nome.


Hoje Estamos Aqui (Darien Lamen, PA/EUA -20min)

Milton Almeida do Nascimento foi um dos pioneiros na construção da aparelhagem, marca icônica na música amazônica. Seus filhos contam sua história e como lutam para preservar sua memória. Uma história singular e ao mesmo tempo universal que aborda questões de trabalho e patrimônio cultural.


Socorro (Susanna Lira, Rio de Janeiro/RJ – 15min40seg)

O documentário "Socorro" acompanha a luta da líder comunitária Socorro do Burajuba, presidente da Associação dos Caboclos, Indígenas e Quilombolas da Amazônia. Desde 2016 ela denuncia a contaminação dos rios na comunidade quilombola Burajuba, dentro do município de Barcarena, no Pará. A região é considerada como uma "zona de sacrifício" ambiental e social pela intensidade e violência da exploração mineral. Seu grito ecoa para representar as comunidades quilombolas imprensadas entre grandes empreendimentos de usinas nucleares, hidrelétricas e mineradoras nos quatro cantos do país.


Ritos de Passagem - Pai Raimundo da Vila Que Era (Coletivo Encantarias de São Benedito, Bragança/PA – 14min25seg)

Raimundo Matos da Silva é o nome de batismo de Pai Raimundo da Vila Que Era, sacerdote de Umbanda, que esteve à frente do Terreiro Ogum Rompe Mato, o último a receber a esmolação na Marujada de São Benedito, por mais de três décadas. Fogueteiro na marujada, a relação de Pai Raimundo com as festividades do santo preto vem das histórias de sua família. Seus pais eram marujos da Irmandade, assim como ele e sua irmã Rosa Lins. No dia 8 de março de 2020, Pai Raimundo se encantou. No sétimo dia de morte, familiares, amigos, filhos de santo, admiradores e comunidade se reuniram na casa onde Pai Raimundo morava para rezar a ladainha ecoada por membros da comitiva de São Benedito, além de um tambor de despedida para prestar-lhe homenagens. Este ritual de adeus é chamado de tambor de choro e celebra com música, dança e saudades, a passagem de uma alma para o mundo das encantarias. Na despedida de Pai Raimundo, caboclos e encantados vieram encarregar a alma do marujo e consolar os filhos do Terreiro Ogum Rompe Mato que, por tantos anos, foi canal entre as forças do astral e a matéria.


Carimbó, raíz da vida (Marcos Correa, Belém/PA – 8min20seg)

Da sonoridade estrondosa do ruído das marés, vem a inspiração para o videopoesia “Carimbó: Raiz da Vida”. Construído a partir de inspirações lírico musicais de Priscila Duque, associadas à imagens do cotidiano ribeirinho pelo olhar de Marcos Corrêa. O filme é uma construção híbrida de poesia audiovisual, criada a partir da simbiose dos olhares de dois nortistas negros, comunicadores, periféricos que atuam criando conteúdos sobre o mesmo território, a Amazônia.

Africateua (Danilo Gustavo Asp, Bragança/PA – 19min36seg)

Considerar o protagonismo da epistemologia ecocultural identificada nas comunidades negras tradicionais de Tracuateua-Pa (remanescentes de quilombolas), na educação do campo, nas estratégias de sobrevivência dos ribeirinhos, extrativistas e agricultores familiares e no cotidiano popular, como um legado ancestral afroindígena amazônico, por meio da etnografia audiovisual e a análise da cultura material, investigando a memória, os saberes e as práticas.


Estou Aqui (Luís Costa, Porto/Portugal – 20 min)

Alunos de nacionalidade estrangeira, no Agrupamento de Escolas da Senhora da Hora, Portugal, falam da sua experiência de mudança de país


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Categoria CURTA METRAGEM FICÇÃO- Prêmio Paulo Fonteles

(Concedido a filmes - 20 Min, de temáticas livres)


Ninguém Nunca Vai Te Amar Como Eu Te Amo (Fernanda Magalhães, Gustavo Guives, São Paulo/SP – 20min)

Beto vive um relacionamento secreto com uma manequim de plástico. O relacionamento se deteriora quando, em seus monólogos, ele nos revela que a manequim recebeu uma proposta de trabalho em Nova York.


O último domingo - Joana Claude, Renan Barbosa Brandão, Rio de Janeiro/RJ – 17min)

"Último Domingo" adapta de forma livre o primeiro capítulo do livro "O Evangelho Segundo Jesus Cristo", de José Saramago, buscando a exploração dos laços afetivos de personagens bíblicos, propondo um novo olhar para estas personalidades. A força feminina e negra são protagonistas dessa história e questionam o patriarcado através de imagens cinematográficas que suscitem a reconfiguração de um paradigma histórico da representação da mulher na sociedade, apresentando uma nova perspectiva de empoderamento.


Seu Constantino - Memórias (Arth Silva, Ituiutaba/MG – 14min40seg)

Seu Constantino, um velho, de pele preta, matuto do campo, conhecedor de velhas tradições, vai até um casarão abandonado, dialogar com os espíritos dos escravos que ainda assombram o local. Lá dentro se depara com o ódio acorrentado ao coração das almas que ali tanto sofreram na mão do homem branco.


Disque Amizade (Eduardo Alibert, São Paulo/SP- 13min33seg

Nos anos 80, dois adolescentes, Rafael e Amanda, ligam para um serviço de bate-papo por telefone e se deparam com um misterioso assassino chamado Sombra, que espreita as ligações em busca de novas vítimas.


© FICCA

FESTIVAL INTERNACIONAL DE CINEMA DO CAETÉ


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