Realizada desde 2015, a Mostra Negro FICCA é uma das seis mostras não-competitivas do VIII FICCA – Festival Internacional de Cinema do Caeté.
A Mostra ocorre nos meses de Maio, que é o mês dedicado aos pretos e às pretas velhas, e Novembro, mês dedicado à Consciência Negra.
Este mês, a Mostra Negro FICCA ocorrerá no dia 27 de Novembro, no Quilombo do América, em Bragança do Pará.
Na programação dos filmes de autores(as) negros(as) e/ou de temáticas a partir da arte e da resistência negra, estão dois curtas-metragens realizados coletivamente através das oficinas do festival em parceria com a ARQUIA.
LINHA DO TEMPO
De “costela” africana, o FICCA é parceiro da Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde.
Em 2014, o FICCA foi convidado para o I Plateau Cine Festival, quando assinou protocolo com a Câmara Municipal da Cidade Velha (Cidade da Praia, Cabo Verde) para a produção de mostras de cinema.
Em 2015, o FICCA homenageou o cinema de Cabo Verde, através da projeção de filmes de Júlio Silvão.
Em 2018, o poeta caboverdeano Mário Loft participou do festival, que foi realizado a partir da cidade do Porto.
Em 2020, o diretor do FICCA, Francisco Weyl, participou de um webinário sobre produção cinematográfica em tempos de pandemia, promovido pela Associação Nacional de Cinema e Audiovisual de Cabo Verde.
Em 2021, Júlio Silvão, Mário Loft, e a artista africana Misá participaram do Simpósio Internacional de Literatura e Audiovisual AmazoniÁfrica, organizado pelo FICCA, em parceria com a Unifespa –Universiade Federal do Sul e Sudeste do Pará.
CURADORIA
A curadoria da Mostra NEGRO FICCA é do próprio criador do FICCA, o poeta e realizador Francisco Weyl.
Ele informa que outra versão desta mostra foi transmitida via TV e Portal Cultura, em 2021.
Este ano, o FICCA já realizou duas Mostras, sendo uma na TV Cultura (Mostra Cinema Contemporânedo de Resistência), e outra, no Líbero Luxardo (Mostra Caeté Cult).
E ainda estão programadas mais três mostras para ocorrer entre 8 e 14 de Dezembro, também no Líbero Luxardo (O Cinema Invisível de Vicente Cecim, EXERCITO de Ana Tinoco – Portugal, e Sérgio Santeiro e a defesa do Cinema Brasileiro).
O VIII FICCA, é organizado pela ARTE USINA CAETÉ, em parceria com o Centro Cultural Cineclube Casa do Professor, Cineclube Amazonas Douro, WFK-Direitos Humanos, Multifário Arte, com o apoio do Governo do Pará, via Lei Semear/Fundação Cultural do Pará Tancredo Neves, Prêmio Preamar/Secretaria de Estado da Cultura. Curadoria: Francisco Weyl
© Francisco Weyl
PROGRAMAÇÃO
A visita do Padroeiro
Realização Coletiva / PA / 4 Min
Filme coletivo, realizado pela Associação de Remanescentes do Quilombo do América, estudantes e professores da Escola Américo Pinheiro de Brito, durante as oficinas de Cinema de Guerrilhas ministradas por Rosilene Cordeiro e Francisco Weyl.
O Quilombo é meu lugar, a minha casa
Realização Coletiva / PA / 19 Min
Filme coletivo, realizado pela Associação de Remanescentes do Quilombo do América, estudantes e professores da Escola Américo Pinheiro de Brito, durante as oficinas de Cinema de Guerrilhas ministradas por Carol Magno
Body Inventory
(Alini Guimarães e Jhonatan Bào)
Num híbrido de documentário e videoarte, Inventário do Corpo propõe o resgate das memórias familiares de uma mulher negra, que marcada pela miscigenação, busca reconstruir a sua identidade em diáspora.
Neguinho (Marçal Vianna)
Jéssica, mãe de Zeca, um menino da periferia que ganhou uma bolsa numa escola particular, é chamada para uma reunião com a professora do seu filho. Em um encontro cheio de farpas, reflexões e visões de mundo distintas, um veredicto é dado e o destino de Zeca precisará ser decidido.
Orunmilá (Danúbia Serena e Rerisson Almeida)
Após uma noite reflexiva, Juca é teletransportado para um mundo onde são rompidas as linhas do tempo e espaço, passado e presente, alucinação e lucidez
Trindade (Rodrigo Meireles)
Trindade ouve os ecos da escravidão desde menina. Agora, é ela quem canta. Personagem que dá nome ao filme nos revela sua história de abusos, alcoolismo, fé e poder.
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