A cena da arte contemporânea na e a partir da Amazônia está na ordem do dia para o Festival Internacional de Cinema do Caeté, que, pela sua própria natureza, afirma poéticas (das gambiarras) de comunidades invisibilizadas – com suas tecnologias do possível – a mover a máquina das estéticas de guerrilhas contra o mercado e a indústria cultural.
De costela africana, e com a cabeça feita pelo santo da ancestralidade, o festival afirma o cinema negro, realizado por autores negros e negras, africanos, indígenas, mulheres, trans, ou cujas temáticas sejam de interesse das causas em defesa de etnias e minorias sociais que têm sido atacadas pelo preconceito e pela intolerância.
Na Amazônia paraense, o festival reverbera a potência criativa de grupos pela via do diálogo entre as linguagens da pintura, do teatro, da fotografia, do cinema, e da performance, artes geradoras de projetos audiovisuais realizados de forma coletiva a partir das oficinas em comunidades e quilombos.
Nesta sétima edição, o FICCA propõe um rito dedicado à Yemanjá, para abrir os trabalhos do festival, sendo que, dia 8 de Dezembro, é dedicado à N.Sra. da Conceição.
SERVIÇO
O QUE: PERFOMANCE “Oferenda pra Yemanjá”
ONDE: Praia de Ajuruteua / Centro Cultural Cineclube Casa do Professor
DIA: 8.12
HORA: Segunda baixamar
QUEM: Rosilene Cordeiro d_Ogum, Babalorixá Doté Esin Fenigidá, Carpinteiro de Poesia e Luan Alex MW, Mateus Moura
© FONTE: Ficca – Festival Internacional de Cinema do Caeté
Criador e Diretor – Francisco Weyl
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